Coisas que vou ter eternamente como um big xis de equação (de segundo grau):
Por que pitombas futebolísticas se diz que a bola, uma vez entrada a gol no cantinho superior da rede, foi mandada na gaveta – se a bodega da gaveta está SEMPRE EMBAIXO no armário?
Por que carambolas linguísticas se insiste em usar lhe quando é o e o quando é lhe? (Sim, admito, frases como "Ela o respondeu que lhe adorava" abalam todos os meus bangus gramaticais.)
Por que pessoas em teórica posse de suas faculdades entram numa sauna para fins de desidratação voluntária e feliz?
O que cacetas ganham os terraplanistas defendendo sua tese esdrúxula? É promessa? hobby? efeito colateral da cloroquina? ou do toco dado pela Ludovica na frente da turma de sexta série?
Como, em um milhão de creepy anos, alguém pôde ter a ideia jumentosa de instalar CAR-PE-TES para embolorar disgustingmente em banheiros, feito os que vemos em alguns programas americanos de reforma?
Por que os vinhos com menor concentração de açúcar são chamados secos, se "secura" e "doçura" não se antonimizam?
Por que uns tantos recomendam às mulheres que usem saltinho "por ser melhor para a coluna", se provavelmente nunca disseram ou dirão o mesmo aos homens?
Onde gabirobas foi parar Lady Sif, a amiga do Thor, nos filmes da Marvel?
O que fez jornalistas em geral garrarem ranço de por causa de, agora impiedosamente vertido em por conta de a torto e a direito? E por que atualmente, em vez de continuar, qualquer coisinha do universo segue?
Quando (em Frevo mulher) "um olho cego vagueia procurando por um", ele procura exatamente por QUAL núcleo do objeto?
Por que convocam Fernando Henrique Cardoso para pitacar praticamente todos os assuntos em jornais globais? Sendo critério de ex-presidentice, há comentaristas mais fresquinhos, não me enrolem.
Se o padrão supostamente diz respeito ao que é mais frequente, por que corpos altos e esquálidos até o impossível – obviamente raríssimos na vida real – é que são considerados "padrão"?
Cartas (polidas e fofinhas) para a redação.
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