O termo lavável tem duas manifestações: "pode lavar que sai" e "pode lavar que não sai".
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Uma obra sem título é como um filho que não se pode pegar no colo; a desidentidade verbal guarda uma imaterialidade, uma angústia de inexistência.
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Haver calçados de tecido branco prova que a humanidade escamba a razão pela alegria de ser randômica.
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E os palheiros reiteradamente pintados por Monet provam a beleza como predicativa – não pertence: vem.
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Sou tão de humanas que chego a ver espíritos de palavras onde elas não moram, ter miragens vocabulares inteiras no meio de paisagens que elas não frequentam. Médium dicionária.
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Bicicletas não têm um parentesco romântico com relógios e moinhos?
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Cafeína (também olfativa) aumenta o volume em que falam os livros.
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Trata-se de um mal-entendido natural que não haja uma pedra preciosa – cor de âmbar – chamada alméride.
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Certas colchas de retalhos parecem um buquê de pipas.
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O Windows 11 sabe dar a má notícia da bateria arriada com a doçura dum barulhinho que não invade nem espanta; é quase um pedido de perdão legítimo por nos fazer intermediários de tomada.
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Bichos-da-seda almoçam a folha com circunspecta organização: uma fileira, outra fileira, outra fileira. Perdem nunca o fio da meada.
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