Os que são iluminadores voluntários dos dias de velhinhos abandonados e crianças em situação crítica/terminal;
Os que arriscam pescoço e órgãos restantes escondendo, de homens potencialmente assassinos, as mulheres agredidas;
Os que sabem estar pondo a cabeça a prêmio ao peitar milícias, quadrilhas, grileiros, garimpeiros – mas fazem, por motivos de alguém tem que fazer;
Os que alimentam desconhecidos tirando do bolso, sem nem contar ao outro bolso;
Os que medicinam e enfermeiram com amor aqueles que ninguém ama;
Os que, com alma e coração incondicionais, adotam;
Os que, em todas as circunstâncias humanamente possíveis, educam;
Os que se debruçam apaixonados também sobre a preservação dos que não são humanos;
Os que não titubeiam em se atirar contra fogo, água, bicho, escombro para resgatar os nunca vistos;
Os que derramam toda a energia promotora de felicidade sobre os conjes;
Os que trazem de abrigos (para casa) animais idosinhos, a fim de que passem seus últimos tempos em aconchego profundo;
Os que praticam aceitação integral com os filhos, excluindo porém toda vista grossa e toda tendência mimenta;
Os que se põem à disposição e a serviço dos tristes just because;
Os que doam sangue e medula;
Os que empregam o tempo em levantar autoestimas e ajudar re(cém)cuperadas autoestimas a levantar a voz:
Roguem por nós.
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