(Pedindo carinhosa vênia ao mestre Caê, tambor de todos os ritmos:)
És um senhor antimito
Que põe a história no trilho
Tempo, tempo, tempo, tempo
Nada contigo é perdido
Tempo, tempo, tempo, tempo
Educador de bovinos
Moderador de algoritmos
Tempo, tempo, tempo, tempo
Vejo-te, sim, como amigo
Tempo, tempo, tempo, tempo
Por seres tão efetivo
(Mesmo de acerto incontínuo)
Tempo, tempo, tempo, tempo
Dou-te créditos infindos
Tempo, tempo, tempo, tempo
Que sejas o corretivo
Da mão que aperta o gatilho
Tempo, tempo, tempo, tempo
Sabes bem tecer castigo
Tempo, tempo, tempo, tempo
Sei confiar no teu ritmo,
Teu movimento preciso
Tempo, tempo, tempo, tempo
És o melhor no ofício
Tempo, tempo, tempo, tempo
De modo que o nosso espírito
Levante o olhar abatido
Tempo, tempo, tempo, tempo
E prepare reinícios
Tempo, tempo, tempo, tempo
Quem usaremos pra isso
Nunca foi nenhum sigilo
Tempo, tempo, tempo, tempo
Pois renova-se o antigo
Tempo, tempo, tempo, tempo
E quando houvermos saído
Deste momento ridículo
Tempo, tempo, tempo, tempo
Que ele não seja esquecido
Tempo, tempo, tempo, tempo
Nunca se busque outro mito
Nem possamos iludirmo-nos
Tempo, tempo, tempo, tempo
Fique atrás o velho círculo
Tempo, tempo, tempo, tempo
Portanto, peço-te asilo
Enquanto teces teus fios
Tempo, tempo, tempo, tempo
Trata meu peito intranquilo
Tempo, tempo, tempo, tempo
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