Os lúcidos e os lúdicos.
Os estáticos e os extáticos.
Os degradados e os degredados.
Os sustidos e os sustados.
Os espertos e os expertos.
Os flagrantes e os fragrantes.
Os ratificadores e os retificadores.
Os de estufa e os de estofo.
Os de defeitos sortidos e os de efeitos surtidos.
Os descriminados graúdos e os discriminados miúdos.
Os recreadores dos altos e os recriadores dos autos.
Os agitadores da maça e os animadores da massa.
Os empoçados na vida e os empossados de vida.
Os insertos na festa e os incertos do que lhes resta.
O paço dos que imperam e o passo dos que operam.
O cheque descontado e o xeque descortinado.
A cessão da luta e a sessão de luta.
Os que delatam e os que dilatam.
Os que presam e os que prezam.
Os que sugam e os que seguem.
Os que absorvem e os que absolvem.
Os que espiam e os que expiam.
Os que afeiam e os que afiam.
Os que fruem e os que fluem.
Os que autuam e os que atuam.
Os que soam e os que suam.
Os que enformam e os que informam.
Os que agouram e os que auguram.
Os que ascendem e os que acendem.
Os que apreçam as soluções e os que apressam as soluções.
Os que fogem à missão comprida e os que buscam a missão cumprida.
O que há de falto, o que há de farto (o que há, de fato?) na parte doida e na doída – da vida.
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