Conhece as aleluias? São árvores de roupa dourada, chamadas pela ciência de Senna multijuga. Como as aleluias de hoje – invisíveis, que pairam aéreas e sonoras, coraçãomente –, as aleluias plantadas florescem mais absolutas de dezembro a abril. É a época de se vestirem de festa, tanto quanto nos trajamos de felizes relembramentos; os maiores.
As aleluias de raiz-caule-folhas brotam fáceis da terra, brotam fáceis de nossa terra, onde espontâneas se alastram. As aleluias de hoje – invisíveis – têm-nos brotado menos fáceis, menos costumeiras do que seria querível. Desde sempre vem assentando, sobre nosso consciente nacional, ou a autocomplacência improdutiva, ou a bobagem estéril e histérica. Cadê a celebração madura de nossos potenciais, sem futurismos, sem burocracias e sem paralisias? Cadê a alegria que não se basta, que arregaça mangas sem achar que não nos pertence dar o braço à seriedade?
As aleluias que crescem do chão podem ficar isoladas ou em grupo, embelezam-se bem no individual e bem no coletivo. As aleluias de hoje – invisíveis – também: tão douradas se mostram numa gratidão pessoal quanto mais espetaculares ficam num buquê de agradecimentos públicos. As aleluias-árvore desenvolvem-se a pleno sol. As aleluias d’alma nos botam pleno sol quando finalmente desenvolvidas. As aleluias de fora são lindas, lindas em paisagem, mas pouco utilizadas porque tão rústicas. As aleluias de dentro fazem lindíssima, íssima a paisagem dos dias, mas são pouco exercidas porque tão meras, tão simples, tão grátis – e por isso mesmo tão desacreditadas por jilós profissionais. As aleluias externas dão flor que se presta a mel. As internas dão mel que atrai mais vizinhas flores.
Sabe as aleluias de quintal? põem dezenas de sementinhas pequenas, espalháveis, facilitantes de nascerem mais e mais aleluias douradas no entorno. As aleluias de Sábado, de sábados, domingos e sempres? essas botam, também, um milhão de embriões no mundo com promessas e delícias, um trilhão de germens escondidos no riso, sugeridos na piscada, soprados na voz e no canto. Cada aleluia contente, dado, é outro nascido; cada obrigado ouvido é broto de obrigado plantado. Em cento. Em ciclo.
Assim na terra como no céu.
As aleluias de raiz-caule-folhas brotam fáceis da terra, brotam fáceis de nossa terra, onde espontâneas se alastram. As aleluias de hoje – invisíveis – têm-nos brotado menos fáceis, menos costumeiras do que seria querível. Desde sempre vem assentando, sobre nosso consciente nacional, ou a autocomplacência improdutiva, ou a bobagem estéril e histérica. Cadê a celebração madura de nossos potenciais, sem futurismos, sem burocracias e sem paralisias? Cadê a alegria que não se basta, que arregaça mangas sem achar que não nos pertence dar o braço à seriedade?
As aleluias que crescem do chão podem ficar isoladas ou em grupo, embelezam-se bem no individual e bem no coletivo. As aleluias de hoje – invisíveis – também: tão douradas se mostram numa gratidão pessoal quanto mais espetaculares ficam num buquê de agradecimentos públicos. As aleluias-árvore desenvolvem-se a pleno sol. As aleluias d’alma nos botam pleno sol quando finalmente desenvolvidas. As aleluias de fora são lindas, lindas em paisagem, mas pouco utilizadas porque tão rústicas. As aleluias de dentro fazem lindíssima, íssima a paisagem dos dias, mas são pouco exercidas porque tão meras, tão simples, tão grátis – e por isso mesmo tão desacreditadas por jilós profissionais. As aleluias externas dão flor que se presta a mel. As internas dão mel que atrai mais vizinhas flores.
Sabe as aleluias de quintal? põem dezenas de sementinhas pequenas, espalháveis, facilitantes de nascerem mais e mais aleluias douradas no entorno. As aleluias de Sábado, de sábados, domingos e sempres? essas botam, também, um milhão de embriões no mundo com promessas e delícias, um trilhão de germens escondidos no riso, sugeridos na piscada, soprados na voz e no canto. Cada aleluia contente, dado, é outro nascido; cada obrigado ouvido é broto de obrigado plantado. Em cento. Em ciclo.
Assim na terra como no céu.
Um comentário:
Amém!
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