quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Mais ou menos cinco curiosidades sobre mim


Atrasadamente como sempre, fiquei sabendo que rola no Instagram a brincadeirinha das "5 curiosidades sobre mim". Well, Instagram é coisa que não tenho, por falta absoluta de habilidade para dar de comer a mais de uma rede (eu DIGO que não sou feita para administrar seres dependentes, não digo?), porém o joguito me agrada pela aleatoriedade e leveza – modos que vou entrando por aqui mesmo na vibe atual, como se já não dissesse de minhas curiosidades o tempo inteiro:

1) Sou um restaurante de mosquito. Um banquete de quatrocentos talheres para mosquito. Jamais soube e provavelmente não virei a saber o que nham-nhamiza a tal ponto meu sangue, mas o fato é que desde criança atraio os zumbidores mesmo que pessoa alguma no ambiente sofra atentados desse nível – porque são atentados: quem me ataca não são mosquitos, são nanopiranhas voadoras que cravam suas dentaduras e deixam, como recibo, uma bolota sanguínea. Felicissimamente é provável que nunca nenhum Aedes aegypti tenha vindo para jantar, até o fechamento desta edição.

2) Apesar de carioca nascida e vivida, não ando de chinelo na rua. Ever. Aliás, tenho ranço incontrolável de que se chame chinelo de sandália e sandália de chinelo; qual é a DIFICULDADE, gente, de perceber que sandália também é presa ao pé na parte de trás?... Chatice adjacente: chamar chinelo de chinela me irrita em igual proporção.

3) Não consigo cravar cor preferida tão convictamente quanto as nanopiranhas me cravam seus mordedouros; gosto de vermelho, amarelo, rosa, laranja, turquesa, tenho fortes relações com verde, mantenho camaradagem com lilás. Amo cores em geral e não me interesso por neutralidades.

4) Abomino camarão (muitos sabem) e adoro fígado, o que faz boa parcela da humanidade duvidar do meu caráter.

5) Curto muito os chapeuzinhos e boinas visualmente, e cheguei a aderir ao hype lá pelos vinte e tantos anos, por irrefletida fofura; BUT não demorou para que chegasse à triste conclusão de lesa-moda que chapéus em geral me torram os miolos, e que aprecio os cabelos libérrimos. Só consigo cobrir a cabeça em situação de Sibéria ou de Saara.

Bônus: chego a ficar mais de ano, molinho, sem vestir uma calça comprida. É o Rio – e é a vida.

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