quinta-feira, 10 de junho de 2021

Melhores aventuras para as salas escuras


Pessoas se apaixonando improvavelmente, e mui melhor: considerando como improvavelmente extraordinário que uns olhos se tenham apaixonado por elas (sim, sim, Bela e Fera são my people).

Pessoas fazendo nazistas de idiotas bem debaixo-lhes das barbas.

Truqueiros e trapaceiros fazendo ricaços de idiotas bem dentro-lhes dos cofres.

Genialidades principiando a assombrar o mundo.

Equipes atingindo algo blasterestupendo.

Fugas de cadeias tenebrosas.

Julgamentos intrincados que acabam achando o rumo certo quando advogados – ou promotores – acachapam os verdadeiros culpados com o arrepio das melhores provas e das mais frissônicas argumentações.

Investigadores inabalavelmente teimosíssimos que sabem que alguém desaparecido está alive e (não necessariamente) well. Marminino, não é que está?

Caçadores de tesouros históricos que vão pulando de pista-com-versinho em pista-com-versinho, de monumento em monumento, de biblioteca em biblioteca, de artefato esdrúxulo em artefato esdrúxulo, até se apossarem lindamente da Mega-Sena buscada.

Mistérios no século XIX, casarões, fantasmas inquietos, segreduchos de família: I'm in.

(Nos outros séculos também.)

Paris. Como não ser feliz?

Charles Dickens. Agatha Christie. Jane Austen. Charlotte Brontë. J.K. Rowling.

Enredos em que só no final descobrimos que não estávamos vendo o que estávamos vendo.

Professores que amaremos pelos séculos dos séculos.

Imersões em mentes assassinas (não consigo evitar a curiosidade, gente – mas sei que não ando só, cola aí um psicostê: a psicóloga frustrada que há em mim saúda o psicólogo frustrado que há em você).

Transtornos dissociativos da personalidade.

Fugitivos que conseguem provar a seus Javerts particulares que não foram eles, caramba, foram seus ex-supostos-melhores-amigos.

Mulheres que conseguem cair fora de relações abusivas e fazer seus stalkers se darem mal com abundância.

"Oh, céus, eles vão nos matar" e suas devidas soluções.

Horrores úmidos, azedoces, fantásticos, com crianças amadurecentes e estranhas criaturas incompreendidas, falados em espanhol.

Romeus e Julietas avassaladores, de preferência não fatais.

Musicais. Pra que mais?

Nenhum comentário: