segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Coisas realmente irritantes (no Natal e antes)


Anúncios e anúncios e anúncios e anúncios de todas as formas, em todas as mídias, convidando a achar ali o presente "do seu amigo oculto ou amigo secreto". Ora, marketeiros preguiçosos: se para algumas regiões o nome é um, para outras o nome é outro, então DIRECIONEM a propaganda com o nomezinho correto para cada grupo de consumidores, sim? sim? Ou vocês acham que ALGUM comercial anunciador de "bolacha" teria chances sólidas no Rio de Janeiro? Tomem tenência, chatoníltons!

Filmes made for TV previsíveis e apalermados. Dói caprichar um pouquinho mais no roteiro, gente?

Papais Noéis bobalhões com camisa floridona de turista e chinelo: um clássico deprimente da propaganda metida a engraçadinha.

Papais Noéis magricelas de barba fakaça.

Simone nos imprensando pra saber o que a gente fez. Ainda tem o topete de dizer que um ano termina E NASCE OUTRA VEZ – versão maxijumbo do Dia da Marmota.

Qualquer outra versão dessa música absolutamente exaustiva, inclusive a original (pouco se me dá se foi ele que escreveu; já peguei entojo de "Imagine" também. Me julguem).

Black Friday. Sufocamento de Black Friday. Asfixia coletiva de Black Friday.

Leitura histérica de encartes de mercado (que estão na Black Friday) durante intervalos de novela.

Promoções da Black Friday que só aparecem pra quem acompanha a live, dá três piruetas mortais e aponta o celular pro QR code recitando a seleção da Croácia.

"Jingle bells".

Ho, ho, ho.

Fechamento de notas.

Aquela música terrível que faz a gente querer se jogar pela janela, em que Papai Noel "com certeza já morreu,/ ou a tal felicidade é brinquedo que não tem". Quem foi mesmo, hein, que achou que isso ia prestar no finalzinho do ano?...

O inconveniente de mais uma vez não termos ganhado na Mega da Virada (sim, eu sei que essa é uma irritância do depois, pessoal. Mas enfraquece consideravelmente o próximo Natal).

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